Um dos principais projetos do momento do governo federal é o auxílio emergencial de 600 reais repassado para parte da população brasileira, em razão da crise econômica provocada pelo novo coronavírus. Durante entrevista hoje pela manhã na RPI, o Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que até o final desta semana a União vai totalizar repasse de 59 milhões de reais.
Amanhã, por exemplo, vai ser creditado valor para mais 30 milhões de pessoas, referente à segunda parcela da ajuda para beneficiários do Bolsa Família. Além disso, existe repasse de dinheiro para outras faixas da população.
Hoje a Caixa Federal começa a pagar a primeira parcela para novo grupo de pessoas aprovadas a fim de receber o benefício. Os primeiros a receber, já nesta terça-feira, são os trabalhadores nascidos em janeiro. Amanhã vai ser para nascidos em fevereiro.
Onyx Lorenzoni enfatizou que em pouco mais de 40 dias o governo federal vai repassar verbas para o equivalente a população de uma Argentina e meia. Na mesma entrevista na Progresso, o Ministro da Cidadania fez uma ferrenha defesa do governo Bolsonaro.
Falou que não falta recursos para a saúde e hospitais nesse período de Covid-19. Ainda observou que a União realiza antecipação do repasse de dinheiro para a área de assistência social dos municípios.
Onyx Lorenzoni também disse que o esforço do governo é aliar o cuidado com a saúde da população e o funcionamento da economia, ou seja, que as empresas possam trabalhar, mesmo com os decretos sobre restrição de aglomeração de pessoas por conta do novo coronavírus.
“Desemprego, fome e miséria, muitas vezes, matam mais que doenças”, frisou o Ministro na RPI, ao defender funcionamento dos diferentes segmentos econômicos. Questionado sobre a troca de dois Ministros da Saúde em pouco tempo, Onyx observou que é o presidente Bolsonaro quem organiza o time e muitas vezes alguns nomes não se encaixam nas funções demandadas.
Onyx Lorenzoni não deu pistas se haverá nomeação de novo Ministro da Saúde, mas frisou que o interino, general Eduardo Pazuello, é conhecedor dos problemas, até porque ano passado organizou a acolhida de venezuelanos em Roraima, durante a fuga de moradores do vizinho país para o Brasil.