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Acidente com veneno de rato intoxica crianças em creche

28 de novembro de 2019

Cinco crianças da Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Vila Nova, no Bairro Esmeralda, em  Santa Cruz, estariam na pátio da escola, quando  encontraram uma quantidade de veneno de rato. Confundindo a substância com chocolate, elas ingeriram e precisaram ser socorridas.

O caso foi relatado pelo pai de um aluno, que estava em casa com a esposa por volta das 13h30min desta segunda, quando professores do EMEI chegaram até a residência informando que o filho dele, de 4 anos, havia sido levado para a UPA, pois teria colocado uma substância na boca. O pai só foi informado de que se tratava de veneno na unidade de saúde.

De acordo com o pai, o menino está afastado da escola desde segunda-feira, e foi orientado a retornar hoje.

Segundo a  assessoria de imprensa do Hospital Ana Nery, que responde também pela comunicação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Esmeralda, cinco crianças com idade entre 3 e 4 anos foram levadas até o local na manhã desta segunda-feira pelas professoras. Um dos alunos precisou passar por uma lavagem estomacal e os outros tomaram medicação via oral. Todos também receberam medicação intramuscular (via injeção).

Por orientação médica, as crianças ainda foram submetidas a um acompanhamento por meio de exame de sangue e foram orientadas a voltar nos dias seguintes para dar continuidade ao monitoramento, que encerrou nesta quinta-feira, 28. Nenhuma das crianças apresentou alteração. Ainda conforme a assessoria, outros dois alunos da EMEI foram levados até a UPA, na segunda-feira à noite, pelos pais. Eles receberam o mesmo atendimento e foram orientadas a retornar para o acompanhamento, mas não compareceram.

A Secretaria de Comunicação do município informou que a Administração Municipal está apurando os fatos, mas não irá se manifestar sobre o assunto. Na tarde desta quinta-feira, 28, a reportagem da Gazeta do Sul também foi até a EMEI, que fica na Rua Helmuth Guilherme Jungblut, e falou com a diretora da instituição, Marlouve Kowalczuk. Ela afirmou que não irá se manifestar sobre o caso. Já a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) afirmou que não há registro da ocorrência.

Fonte: Gazeta do Sul. Foto: Fernanda Szczecinski/Gazeta do Sul