Alexandra Salete Dougokenski, acusada pela morte do filho, Rafael Mateus Winques, de 11 anos, no município de Planalto, seguirá presa preventivamente. A decisão pela manutenção do recolhimento da ré na Penitenciária Municipal de Guaíba é da Juíza de Direito Marilene Parizotto Campagna, da comarca local.
O despacho, assinado ontem, atende a determinação legal (artigo 316 do Código de Processo Penal) de revisão das prisões preventivas a cada 90 dias. A defesa também apresentou pedido de soltura na semana passada (https://www.tjrs.jus.br/novo/noticia/caso-rafael-suspensa-audiencia-que-teria-delegado-como-testemunha/).
“Em que pesem as relevantes alegações da parte autora, até o momento não aportou aos autos elementos fáticos aptos a infirmar a decisão que decretou a prisão preventiva da acusada”, resumiu a magistrada. A conversão da prisão de Alexandra de temporária em preventiva ocorreu em 13/7.
O caso
Rafael Winques desapareceu em 15/5. O corpo foi encontrado 10 dias depois, em uma caixa de papelão colocada no terreno da casa vizinha onde vivia com a mãe. A causa da morte indicada pela perícia foi asfixia mecânica, provocada por estrangulamento.
A denúncia contra Alexandra – que confessou à polícia a autoria do assassinato – foi recebida pela Justiça em 13/7. Ela responde por homicídio qualificado e outros três crimes conexos – ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.