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Apesar da retração do dólar, futuro da cotação da soja ainda é incerto

7 de janeiro de 2019

Ainda é prematuro afirmar que a cotação da soja vá despencar, apesar da retração do dólar que acumulou uma queda de 4,5% nos últimos 3 dias da semana passada. A constatação é do Gerente Regional da 3 Tentos Agroindustrial, André Bigolin.
Numa analise multifatorial, Bigolin afirma que a estabilização do dólar está atrelada a aprovação de reformas e adoção de medidas do Governo Federal.
Outro fator relacionado à cotação da soja é o acordo comercial que pode ser selado entre China e EUA.

Para Bigolin, este será um fato muito positivo, já que o gigante asiático pode retomar a compra de soja em maior volume do Brasil, pois os estoques do mercado Chinês estão baixos neste momento, ao contrário dos Estados Unidos, que colheu em novembro do ano passado a maior safra de oleaginosa de sua história, com cerca de 125 milhões de toneladas.

O Gerente Regional da 3 Tentos também enaltece que fatores climáticos que ocasionaram necessidade de replantio na Argentina e quebras de safra no Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás podem contribuir positivamente para o mercado da soja.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí