Diante de sinais de insatisfação dos caminhoneiros com o reajuste do preço do diesel, a Abcam, entidade que reúne os motoristas autônomos, disse nesta sexta (31) que pretende se reunir com o governo para discutir o tema e que “fará o possível para evitar nova paralisação” da categoria.
O reajuste foi anunciado na quinta (30), pouco mais de três meses após acordo que garantiu subsídio e corte de impostos sobre o combustível com o objetivo de pôr fim à greve de duas semanas que parou o país.
A lei que estabeleceu a nova política de frete, porém, prevê revisão dos pisos mínimos caso o combustível tenha oscilação superior a 10%, para acomodar o aumento de custos dos caminhoneiros.
Durante esta sexta, circularam em aplicativos de trocas de mensagens áudios, cuja autenticidade não foi comprovada, convocando para paralisação a partir da madrugada de segunda (3).
A Abcam confirma ter detectado focos de insatisfação por aplicativos de trocas de mensagem, mas diz ainda não ver mobilização suficiente para nova paralisação.
Na primeira paralisação, que teve liderança dispersa, as redes sociais foram importante instrumento de mobilização.
“A associação, que sempre acreditou no diálogo, possível para evitar uma nova paralisação”, disse a Abcam, em nota divulgada nesta sexta-feira.
fará o possível para evitar uma nova paralisação”, disse a Abcam, em nota divulgada nesta sexta-feira.