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Após idosos, quem são os próximos na fila da vacina contra covid-19 no RS?

8 de abril de 2021

Prestes a estender a campanha de vacinação contra a covid-19 para pessoas entre 60 e 64 anos, o Rio Grande do Sul se prepara para uma nova fase do processo de imunização: depois de contemplados todos os idosos, a idade dará lugar, como critério preferencial, a fatores como a condição de saúde ou o tipo de trabalho desenvolvido. Os primeiros a serem beneficiados nessa futura etapa, salvo novas alterações nas regras, serão 1,1 milhão de pessoas com doenças graves e crônicas.

Conforme o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, que segue diretrizes federais, entra nesse grupo quem sofre de alguma das seguintes doenças: diabetes, hipertensão grave, doença pulmonar crônica, renal, cardiovascular ou cerebrovascular, transplantados (órgãos sólidos), com doença falciforme, câncer e obesidade elevada.

Ainda não há uma definição sobre o ritmo das aplicações até os municípios gaúchos darem conta de todos aqueles com 60 anos ou mais e avançarem para essa próxima categoria. 

— Aguardamos a sinalização das vacinas para ter ideia de até onde avançaremos — afirma o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-RS) e secretário de Canoas, Maicon Lemos.

O Estado deve receber mais 301,5 mil doses nesta quinta-feira, mas há 644 mil pessoas na faixa entre 60 e 64 anos — além da necessidade de seguir aplicando a segunda dose em integrantes de grupos anteriores quem já receberam a primeira. O Cosems tem como meta atender todos os sexagenários ainda em abril, mas para isso o Estado precisaria aumentar em quase 60% a média diária de aplicações em relação a março. Há estrutura para cumprir esse objetivo, desde que os imunizantes sejam enviados em quantidade suficiente pelo governo federal. 

Na sequência dos idosos remanescentes e dos doentes crônicos, devem ser visadas pessoas com algum tipo de deficiência grave, em situação de rua, privadas de liberdade e categorias profissionais de áreas como educação (que podem ser antecipados, conforme debate em andamento em nível nacional), Forças Armadas e transportes. Os empregados no setor industrial devem fechar os 5 milhões de gaúchos incluídos nos diferentes grupos prioritários.

Fonte: Editada de Gaúcha ZH