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Assassinato de idoso em Jóia completa um ano e familiares falam em impunidade

7 de maio de 2021

O assassinato de Lauri Schneider, aos 72 anos, completou um ano. O caso é envolto de mistério, comoção e o sentimento de impunidade. Lauri residia sozinho em Carajá Grande, interior de Jóia. O comunicado do seu desaparecimento ocorreu em 25 de abril do ano passado. A casa onde morava sozinho apresentava sinais de violência, sendo encontrada revirada após um assalto. Durante o roubo, além de armas e diversos utensílios, um trator Ford 6600, na cor azul, foi levado pelos criminosos.
O corpo de Lauri foi encontrado na Lagoa da Mortandade, interior de Eugênio de Castro.

Pelo idoso morar sozinho e não ter câmeras de segurança na propriedade, o crime é de difícil solução, segundo o delegado Ricardo Miron, que atua no caso. “Embora não existam ainda quaisquer provas de autoria é possível que surjam porque continuamos investigando”, revelou.

A filha de Lauri, Aline Schneider, disse que o fato ainda comove todos os familiares e causa saudades, revolta e raiva. “Foi uma crueldade o que fizeram com o meu pai. A impunidade incomoda não só a nossa família, mas as pessoas que conheciam meu pai. Por que não existe crime perfeito né? Mas infelizmente vivemos em um mundo aonde bandido tem segunda chance”, lamenta.

Ainda, segundo Aline, as boas lembranças de Lauri são preservadas e cultivadas. “Chimarrão na lareira, pescarias, caminhadas no campo. Meu pai era um homem de caráter, trabalhador e que não media esforços para ajudar as pessoas”, conclui.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí