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Bagé vai ter a quinta escola cívico-militar do RS em 2020

10 de janeiro de 2020

Antes do início do ano letivo, o Ministério da Educação deu aval, na noite desta quinta-feira (09), para que Bagé, na Campanha, seja a quinta cidade gaúcha contemplada pelo Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares em 2020.

Com isso, o Rio Grande do Sul se torna um dos estados com o maior número de instituições inseridas no projeto-piloto do governo federal. Depois da definição do MEC, cabe agora à Prefeitura e à comunidade de Bagé escolher qual colégio vai aderir ao sistema.

A partir de 2020, Uruguaiana, Alegrete, Caxias do Sul e Alvorada também terão escolas cívico-militares. Bagé entrou na lista após a desistência de uma escola de Rondônia. A costura política entre o Ministério e o Rio Grande do Sul passou pelos deputados estaduais Tenente-Coronel Zucco (PSL) e Rodrigo Lorenzoni (DEM).

Em novembro, o MEC anunciou a localização de 54 colégios públicos que vão receber o projeto-piloto no País. De acordo com o governo, cerca de mil militares das Forças Armadas, tanto da reserva como da ativa, vão integrar o programa, atuando na gestão educacional das instituições.

Em setembro, o Ministério já havia anunciado as escolas de Ensino Médio Alexandre Zattera, de Caxias do Sul, na Serra, e Carlos Drummond de Andrade, em Alvorada, na região Metropolitana, como as primeiras contempladas no Rio Grande do Sul. Na Fronteira Oeste, o piloto vai ser implementado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Elvira Ceratti-CAIC, de Uruguaiana, e no Instituto Estadual de Educação Oswaldo Aranha, de Alegrete.

O projeto das escolas cívico-militares recebeu apoio do governo gaúcho, que incorporou uma proposta do deputado Zucco aprovada em plenário, na Assembleia, no ano passado.

O texto prevê a atuação de civis na parte de ensino e pedagógica, com militares colaborando na formação dos estudantes. Cada instituição de ensino contemplada recebe aporte de R$ 1 milhão em incentivos do governo federal, incluindo a compra de uniformes.

Conforme Zucco, o objetivo da proposta é incorporar aos alunos atitudes e valores sociais, patrióticos e familiares. Os futuros monitores que vão atuar nas escolas públicas -municipais e estaduais – terão remuneração mensal de R$ 2,4 mil.

 

Fonte: Rádio Guaíba