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Brasil já garantiu 160 milhões de unidades da vacina contra a COVID-19. É pouco, afirma especialista

24 de julho de 2020

Em teste, as vacinas contra a COVID-19 se tornam a única ferramenta comprovada para que seja decretado o fim da Pandemia no mundo. E isso poderá ocorrer ainda no primeiro semestre do próximo ano. Foi o que disse a Diretora da Associação Brasileira de Imunizações Mayra Moura. Em entrevista ao Programa Rádio Ligado na Rádio Progresso, a diretora explicou o avanço dos estudos científicos e o que se pensa, neste momento, sobre a chegada da vacina à população brasileira.

Conforme a diretora, dois tipos de vacinas estão em testes no Brasil, ambas na terceira fase. Neste momento as doses são aplicadas em voluntários que seguem um protocolo específico e rígido. A esperança é que em 90 dias esse estudo esteja concluído. Mayra Moura salientou que o Brasil já adquiriu 160milhões de doses das vacinas, que devem ser distribuídas gratuitamente através do sistema único de saúde (SUS) à população. A diretora acredita na eficácia desses estudos científicos e afirma que alguns profissionais criam a expectativa da liberação dos registros ainda este ano, porém na visão dela, isso não será possível.

Sobre a dosagem necessária para a imunização, Mayra Moura disse que são vacinas diferentes. Uma delas é necessária dosagem dupla a outra apenas uma aplicação já é suficiente. A diretora afirmou ainda que não haverá, neste primeiro momento, vacina suficiente para todos, e por isso, um calendário específico deve ser formatado pelo Ministério da Saúde. A ideia principal seria imunizar contra o novo Coronavírus, primeiro as pessoas enquadradas nos grupos de risco e profissionais que atuam diretamente no combate a pandemia. Num outro momento, o calendário poderá ser ampliado a outras pessoas, porém, tudo depende da velocidade na produção das doses.

Mayra explicou que ambos os estudos seguem em paralelo e a velocidade para comprovar a eficácia da imunização de combate a COVID-19 importa ao mundo. “Temos um movimento mundial jamais visto no campo das imunizações. Ao todo 200 laboratórios trabalham nessa pesquisa anti covid. É um cenário diferente”, explicou. 

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí