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Cartazes e mensagens se tornaram forma de protesto pela morte de Bernado Boldrini na casa onde morava em Três Passos

7 de março de 2019

Passados quase cinco anos da morte do menino Bernardo Boldrini, a casa onde o menino morava, em Três Passos, não ficou praticamente nenhum dia sem cartazes ou materiais com mensagens que lembram a criança e indignação sobre o crime.

A moradia virou praticamente um local de peregrinação de pessoas que passaram por Três Passos ou que foram até o município exclusivamente para visitar a residência. Muitos deixaram cartazes afixados na grade do pátio, também com pedido de justiça.

Mesmo que a chuva ou ação do tempo destruíssem os materiais, logo depois eram colocados novos cartazes. Já o imóvel onde Bernardo morava segue fechado. O julgamento dos quatro acusados pelo assassinato da criança vai começar segunda-feira, 11, no Fórum de Três Passos.

Leandro Boldrini, pai de Bernardo, é acusado pelo Ministério Público de homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil, emprego de veneno e dissimulação) contra vítima menor de quatorze anos descendente, ocultação de cadáver agravada por motivo torpe, para assegurar a impunidade do crime de homicídio e contra criança, bem como pelo crime de falsidade ideológica agravada por motivo torpe, para assegurar a impunidade do crime de homicídio e contra criança.

Graciele Ugulini, madrasta do menino, também responderá pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver triplamente agravada. A amiga de Graciele, Edelvânia Wirganovicz responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de veneno e dissimulação) e ocultação de cadáver triplamente agravada, enquanto que o irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, é suspeito de homicídio duplamente qualificado (emprego de veneno e dissimulação) e ocultação de cadáver triplamente agravada. Todos estão presos.

Bernardo Boldrini desapareceu dia 4 de abril de 2014. O corpo foi localizado enterrado num mato, no interior de Frederico Westphalen, 10 dias depois. Graciele Ugulini, com ajuda de Edelvânia Wirganovicz, é acusada de aplicar medicamento em Bernardo que levou ao óbito. Evandro teria feito a cova onde a criança foi deixada.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí e MP