Uma triste realidade é recorrente em Ijuí, ou seja, o lixo depositado em locais irregulares, situação que pode contribuir com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças.
Segundo o coordenador da área de Vigilância Ambiental da prefeitura, Rinaldo Pezetta, rotineiramente ocorre limpeza de pontos de lixo clandestino. Porém, é comum logo após essas ações novamente ser verificado depósito de materiais nos mesmos locais.
Pezetta frisa que está em organização nova etapa de limpeza em depósitos clandestinos de lixo. Além de pedir que a população não jogue lixo em locais irregulares, Rinaldo Pezetta solicita que os moradores de Ijuí cuidem dos pátios e demais áreas.
Pelo menos uma vez por semana é recomendado revisar essas áreas e eliminar materiais que possam acumular água, a fim de evitar focos do Aedes aegypti. Nessa semana, foram confirmados mais dois casos de dengue em Ijuí, no caso, moradores do bairro Lambari.
No total, neste ano, são três casos da doença na Colmeia do Trabalho. A primeira situação foi confirmada num morador do bairro Burtet. Rinaldo Pezetta alerta que o mosquito existe em praticamente toda área urbana de Ijuí. Isso pode facilitar a circulação viral pela cidade.
Essa possibilidade reforça a necessidade de a comunidade ajudar e evitar proliferação do Aedes aegypti. Na área rural, foram localizados focos do inseto em cemitérios. Por isso, a solicitação é que as pessoas não utilizem potes ou água nos potes de flores. O índice de infestação predial do mosquito Aedes aegypti em Ijuí está em 1,5%. O máximo determinado pelo Ministério da Saúde é 1%.