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Comércio, serviços e transportes serão setores mais afetados com paralisações no País

17 de março de 2020

O Ministério da Economia anunciou ontem um pacote de medidas para minimizar os efeitos do novo coronavírus. Em conjunto com ações anunciadas na semana passada, as propostas têm impacto de R$ 147,3 bilhões. 

Na área que classifica como atenção à população mais vulnerável, a pasta informou que valores não sacados de PIS/Pasep serão transferidos para o FGTS para permitir novos saques, no valor de R$ 21,5 bilhões. Também será antecipado o pagamento do abono salarial. O desembolso será feito em junho, totalizando R$ 12,8 bilhões.

O governo também pretende destinar mais R$ 3,1 bilhões ao programa Bolsa Família para que mais de um milhão de famílias entrem no programa de transferência de renda e que vem sofrendo com a falta de recursos.

Ao avaliar as medidas, o professor de Economia da Unijuí, Dilson Trennepohl, afirma que a ajuda vem em boa hora, já que muitos segmentos econômicos já estão paralisando suas atividades. Segundo ele, o terceiro setor será especialmente afetado pelas paralisações em virtude do Coronavírus.

Os segmentos de transportes, comércio, serviços e setor hoteleiro sofrerão perdas significativas, em função da restrição de circulação adotada pelas pessoas. “Nesta situação o comércio e os serviços sofrerão bastante, pois dependem diretamente do movimento de pessoas nestes locais. Imaginemos o tamanho do impacto no segmento de transportes, o setor hoteleiro e turístico, os restaurantes, tudo isso pelo resguardo inevitável que as pessoas terão que adotar, até para evitar um colapso no sistema de saúde pública. De modo muito significativo, veremos consequências severas na chamada economia real”, aponta Trennepohl.

Em outro âmbito, conforme o economista Dilson Trennepohl, há o impacto no mercado financeiro, onde já há perdas significativas nos negócios.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí.