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Conselheiro do São Luiz afirma que é perseguido pela presidência do clube

9 de janeiro de 2020

Insatisfeito com algumas decisões da direção do São Luiz, o conselheiro Paulo Costa, convocou uma coletiva de imprensa que ocorreu nesta quinta-feira(09). Paulo, indignado com o veto do seu nome para acompanhar a delegação do São Luiz até São Leopoldo e Caxias, onde o Rubro disputa amistosos preparatórios contra Aimoré e Caxias respectivamente, ele afirma que é algo pessoal. “Ele alegou que sou Cônsul do Inter, mas eu trabalho para as duas instituições. Minha parte eu faço. Sou um conselheiro nato há 35 anos e já estava trabalhando para o dia 29(Inter joga contra o São Luiz em Ijuí). Tenho várias pessoas de outras cidades me procurando que já pediram ingresso. Curioso que na última segunda-feira(06) foi feita uma reunião, com ata, e ficou definido que poderia viajar dois conselheiros e dois diretores do clube, mas eu como conselheiro não posso por que sou Cônsul do Inter. Mas eu entendo que é algo pessoal, então diante disso eu passo a ser oposição. Nos próximos dias vou pedir uma cópia da ata por que lá diz que podem viajar dois diretores e dois conselheiros”.

Paulo Costa salienta que já levou a decisão para o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Bira Teixeira. “O conselho não tá sabendo dessa minha decisão, mas não tem nada a ver com conselho. Eu quero participar do Conselho, só que não me envolvo mais com as coisas que o do clube. Eu não estou sendo bem visto e é algo está na ata, dois conselheiros podem viajar e por que não eu? Então essa direção eu não apoio mais”.

O conselheiro também salientou que nos três eventos que o clube promoveu, o Conselho Deliberativo sequer foi citado na apresentação. “O conselho não é bem visto pela direção. Membros da direção. Então é bem complicado. Eles passam por cima do conselho. Nós não queremos a trabalhar a gestão deles. Só que eles tem que respeitar o conselho. Muitas pessoas, eu não vou citar nomes, mas pessoas que já se afastaram do clube por essas decisões pessoais. Eu achei uma questão pessoal, por que sou colorado”.

Paulo Costa afirma que já tinha percebido alguma rejeição. “Vinha percebendo uma rejeição em outros momentos, em relação a esse fato. Hoje até me falou, que venho no 19 de Outubro com a camisa do Inter, então respondi a ele que atuo nas duas instituições e uma coisa não tem nada a ver com a outra, isso é uma decisão pessoal”.

Como disse que seria oposição a partir de hoje, Paulo não cogita colocar seu nome a disposição para concorrer a presidente do clube. “Não. Eu acho que fiz a minha parte. Comecei no São Luiz como maqueiro e fui até presidente, passei por vários departamentos ao longo destes 35 anos, então parte desse patrimônio foi construído por pra minha iniciativa e com outros colaboradores que também me ajudaram. Tenho um currículo bem interessante”.

Paulo Costa afirma que não tem mágoa de ninguém. “Eu não tenho mágoa de ninguém. Eu não sou um cara assim guardar mágoa. Eu sou bem equilibrado. Só que nessa situação eu me senti desvalorizado pelo meu currículo. Repito, eu entendo que é uma coisa pessoal dele. Não gosta de mim. Talvez outras pessoas da direção também não gostem, talvez eu me destaco mais que eles. Conta aí, quantos se afastaram por divergência? principalmente da presidência”.

O Conselheiro ainda destacou que o Conselheiro Deliberativo foi contra os aumentos das mensalidades dos sócios e a direção executiva não deu ouvidos. “Pois é, na realidade, quando nós iniciamos a campanha a primeira através do conselho, o São Luiz tinha cerca de 500 sócios e com o nosso trabalho foi a cerca de 1300. Não queríamos que eles aumentassem as mensalidades, não fomos ouvidos, passaram por cima de nós. Agora contrataram os meninos, mas não evoluí, eu acho que nessa campanha conseguiram uns 100 sócios a mais. É trabalho, o dia-a-dia, vamos atrás das pessoas, procurar pelo conhecimento, pela amizade, mas hoje o conselho está bem distante da direção”, finalizou Paulo Costa.

O que diz o presidente do São Luiz, Pedro Pittol

O mandatário do Rubro, Pedro Pittol, não quis conceder entrevista coletiva, porém explicou o por que do veto. “Vetamos por que é uma decisão da diretoria e de associados também. Eu toda hora como presidente sou questionado sobre isso. Em 2019 foi liberado, mas este ano a direção decidiu desde o começo cortar, ninguém mais viaja no ônibus do clube a não ser o pessoal do São Luiz”, afirmou Pedro Pedro Pittol.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí.