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MANCHETES

Cpers não concorda com mudanças apresentadas pelo Estado e segue com a greve

13 de dezembro de 2019
Nessa semana o 31º núcleo regional do Cpers realizou mobilização em Ijuí

Enquanto Sartori debochava dos professores mandando ir buscar o piso na Tomelero, Eduardo Leite debocha mandando tirar do nosso próprio bolso”. Essa foi a frase dita pela diretora do 31º Núcleo do Cpers, com sede em Ijuí, Terezinha Mello. A RPI recebeu no estúdio nesta manhã a representante do Sindicato, para falar sobre as mudanças apresentadas ontem (12), pelo governador Eduardo Leite, na tentativa de convencer os deputados estaduais a aprovarem o projeto de ‘Reforma do RS’, enviado à Assembleia Legislativa há um mês.

Entre as mudanças apresentadas ontem, Leite estabelece seis níveis de evolução na carreira do magistério, um apenas para professores com mestrado e outro com doutorado. Além disso, o Executivo gaúcho propõe aumento de 19,8% nos salários dos professores estaduais em três anos. Porém, na visão do Cpers, as mudanças não agregam em nada e não trazem nenhum benefício à categoria. Por isso, segundo Terezinha Mello, o movimento de greve segue com força.


A diretora comenta que quando iniciou, há cerca de um mês, o número de escolas que aderiram a paralisação era maior, porém, devido a pressões e ameaças do governo, aos poucos alguns educandários foram retomando as aulas. Apesar disso, muitos profissionais da educação seguem paralisados.

Em Porto Alegre, o acampamento da resistência continua, e, conforme Terezinha, apesar das despesas e do cansaço físico e emocional, na semana que vem, novamente um ônibus com representantes do 31º núcleo do Cpers sai de Ijuí em direção à capital gaúcha, a fim de pressionar os deputados a não votarem a favor do projeto.

Hoje, completa um mês desde que o pacote foi enviado à Assembleia Legislativa. A próxima sessão é na terça-feira (17), por isso, até a quinta-feira (19), os deputados devem concluir a votação para que a pauta não seja trancada. Caso a votação não ocorra na próxima semana, ficará somente para o final de janeiro, quando acontece uma sessão extraordinária onde o governo vai apresentar propostas que mudam a constituição do estado.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí