Com objetivo de receber apoio dos deputados estaduais e do Cpers/Sindicato, o governo gaúcho apresentou, ontem, ajustes no projeto que muda o plano de carreira dos professores estaduais. Com isso, o governo Eduardo Leite espera que as matérias sejam aprovadas pela Assembleia Legislativa.
A nova proposta estabelece seis níveis de evolução na carreira do magistério, um apenas para professores com mestrado e outro com doutorado. Além disso, o Executivo gaúcho propõe aumento de 19,8% nos salários dos professores estaduais em três anos.
No ano que vem o piso chegará a 2 mil, 717 reais; em 2021, a 2 mil, 885; e em 2022, a 3 mil e 64 reais. Para a diretora do 31º núcleo regional do Cpers, com sede em Ijuí, Teresinha Melo, as mudanças não resultam em nada de novo, pois o Estado propõe extinguir os triênios e quinquênios dos professores estaduais e, com esses valores, dar o reajuste salarial mencionado para o magistério.
Diante disso, conforme Teresinha Melo, o Cpers vai seguir com a greve iniciada no dia 18 do mês passado, justamente contra projetos do Executivo do Rio Grande do Sul.