São diferentes destinações comerciais: os animais podem ser criados para produção de leite, extração de lã e venda de carne. Mesmo com preços acima das versões bovina, suína e de frango, a carne ovina registra procura maior do que a oferta no comércio.
Hoje, existem pelo menos 800 raças de ovelhas no mercado, entre domésticas e selvagens. Como são animais do campo, se adaptam melhor a regiões secas e montanhosas. O ideal é escolher uma propriedade em uma área rural, com um terreno de pasto abundante e nutritivo.
No geral, os ovinos costumam ser animais dóceis, mas isso não impede que eles fiquem estressados e tentem fugir. Para evitar que isso aconteça, é recomendado cercar o terreno com palanques de concreto e tela.
Para começar uma produção cerca de duzentas matrizes são suficientes para que uma propriedade familiar dependa apenas da ovinocultura. Mas ele aponta a fata de mão de obra especializada como um complicador para o avanço da produção.
Geralmente, um ovino macho pode chegar a pesar entre 35 e 180 quilos, dependendo dos cuidados que recebe. A alimentação deve estar no topo da atenção e envolve todas as fases.
O frio em excesso, durante o inverno gaúcho, pode provocar prejuízos na criação, inclusive levando à morte dos animais. De acordo com a Emater, cordeiros com menos de três quilos e meio dificilmente resistem às baixas temperaturas. Nesse período, a alimentação recebe um reforço nutricional, além do pasto.
Os cuidados com a aparência também são redobrados. O casco em excesso é retirado para que os ovinos não se machuquem. Já a lã, que poderia parecer uma vantagem no frio, acaba sendo um problema para as ovelhas. Por isso, alguns produtores optam por tosar os animais. Assim, eles podem se alimentar melhor.