Até a 15ª semana de 2021 (período que terminou em 17 de abril), 314 óbitos de gestantes foram registrados no Brasil, em decorrência da covid-19, somente neste ano. Este fato preocupa os profissionais da saúde sobre a vulnerabilidade das grávidas ao coronavírus. Após o falecimento de uma gestante, dias depois de ter recebido a vacina da Oxford/AstraZeneca, o Ministério da Saúde decidiu interromper temporariamente a vacinação de grávidas e puérperas com o imunizante produzido no Brasil pela Fiocruz.
De acordo com Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, ainda não se sabe se estas, que foram vacinadas com a Astrazenca serão vacinadas com uma segunda dose de outro imunizante ou se vão reiniciar o processo de imunização com outra vacina. O que se sabe é que as gestantes não receberão a segunda dose da Astrazeneca.
Ainda segundo ele, mortes em decorrência de vacinas são eventos raríssimos. No mundo já são mais de 300 milhões de doses da Astrazeneca aplicadas, no Brasil são mais de 15 milhões e a possibilidade de uma trombose acontecer é de 2.2 para cada milhão de doses.