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“É um marco na carreira dos professores”, diz Leite sobre aprovação de projeto do magistério

30 de janeiro de 2020

Após a aprovação do novo plano de carreira do magistério que altera a legislação datada de 1974, nesta quarta-feira (29) na Assembleia Legislativa, o Governador Eduardo Leite comentou a vitória em entrevista coletiva no Palácio Piratini. Além deste projeto, mais quatro propostas do Executivo foram aprovadas pelos deputados, incluindo o novo estatuto dos servidores civis do Estado e a PEC em segundo turno. O Governador ressaltou o protagonismo dos deputados ao propor alterações nos projetos e destacou a importância das articulações do líder do governo Frederico Antunes (PP), além da condução dos trabalhos do presidente Luis Augusto Lara (PTB). Ao comentar a aprovação do projeto do magistério que altera o plano de carreira após 46 anos, Eduardo Leite destacou os benefícios que a aprovação das medidas traz aos servidores.

“Nós projetamos um futuro melhor. É um marco na carreira dos professores, que vai permitir que se estabeleça novas e melhores condições remuneratórias que num prazo esperamos, com o ajuste das contas do Estado, o mais breve possível reestabelecer a promoção por merecimento, que ajuda a valorizar o mérito dos professores. Vai remunerar imediatamente melhor os professores que estão na sala de aula”, destacou Leite citando o reajuste do piso que vai permitir aos professores graduados no início da carreira a ganhar R$ 3.030 sem necessidade de completivo, além dos reajustes no abono família.

Sobre as críticas do Cpers ao novo plano aprovado pelos deputados, o Governador classificou o sindicato dos professores como intransigente, pois defendeu um plano de carreira, que foi o causador das perdas da categoria. Leite avalia que os governos anteriores não conseguiam conceder reajustes em razão dos efeitos cascatas, e disse que nenhum de seus antecessores tomou decisões “por maldade” aos professores, como é dito pelo Cpers. O Governador ainda considerou injustas às críticas ao projeto de lei, salientando que os professores poderão comprovar nos contra-cheques que os argumentos do governo eram verdadeiros e perceber o impacto positivo assim que a lei entrar em vigor. “Esse plano não é contra ninguém. É a favor de todos”, completou.

Questionado se a aprovação dos projetos colocaria o pagamento dos salários dos servidores em dia, o Governador disse que não, porém afirmou que elas são a garantia de que após colocar os salários em dia, o Governo não voltaria a atrasar os pagamentos no futuro. Leite explica que apenas com receitas extraordinárias os salários serão colocados em dia. Embora não estabeleça um novo prazo depois de não cumprir a promessa de colocar em dia os salários no primeiro ano de gestão, o Governador tem a expectativa de regularizar a situação em 2020 e cita como exemplo a venda da CEEE que deve ser concluída no segundo semestre. Leite ainda subiu o tom ao relembrar a tentativa frustrada de vender ações do Banrisul, que era a principal medida para colocar os salários em dia em 2019. A operação foi cancelada porque os valores oferecidos foram abaixo do esperado. O Governador citou que o Governo Federal fez a mesma operação com o Banco do Brasil e arrecadou R$ 1 bilhão.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí