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Edital do Novo Fies já está disponível. Inscrições começam dia 19, com 310 mil vagas

16 de fevereiro de 2018

O Ministério da Educação divulgou o edital do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o primeiro semestre de 2018. No total, serão ofertadas 310 mil vagas, sendo 155 mil para os primeiros seis meses do ano. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, entre 19 e 28 de fevereiro. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 16.

O Novo Fies, sancionado em 7 de dezembro de 2017 pelo presidente Michel Temer, é um modelo de financiamento estudantil moderno, que divide o programa em diferentes modalidades, oferecendo condições a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato. Do total de vagas ofertadas, 100 mil terão juros zero para os estudantes que comprovarem uma renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. 

As outras duas modalidades, chamadas de P-Fies, destinam-se a estudantes com renda familiar de até cinco salários mínimos. Para atender a essa parcela de candidatos, o Novo Fies terá recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.

Para o diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do Ministério da Educação, Vicente Almeida, a principal mudança no programa é a transparência nas informações. “O candidato que participar do Fies e que porventura for pré-selecionado terá a oportunidade de saber o valor global do seu financiamento, conhecendo todas as condições necessárias para que nenhuma surpresa venha pegá-lo e para que depois ele não se arrependa de obter o financiamento”, explica.

Os candidatos incluídos na situação das vagas com juro zero começarão a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda. Dessa forma, os encargos diminuem consideravelmente. Segundo o diretor de Gestão de Fundo e Benefício do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Pedro Pedrosa, o estudante agora terá a possiblidade de pagar o financiamento respeitando sua condição de vida. “No modelo atual, o aluno paga taxas prefixadas durante a fase de amortização; no novo modelo, a gente fez uma melhoria, trazendo uma boa prática mundial, utilizada na Austrália e no Reino Unido”, detalhou. “A ideia é que o aluno pague um percentual da sua renda, ou seja, isso não atrapalha tanto a sua rotina e seus gastos mensais.”