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Elevado preço dos combustíveis no Estado deve permanecer durante todo ano

11 de fevereiro de 2020

O consumidor gaúcho está sentindo no bolso os impactos do ICMS cobrado no estado. Isso porque em janeiro, a cada litro de gasolina injetado no tanque, o consumidor gaúcho pagou, em média, R$ 1,43 de imposto sobre circulação sobre mercadorias e serviços.
Desde a semana passada, o peso do tributo estadual sobre o combustível está no centro de um debate desencadeado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Ele afirma que o problema está no recolhimento de ICMS, embora os impostos federais representem cerca de 15% do preço final da gasolina. O episódio provocou reações de diversos governadores, entre eles, Eduardo Leite.

Em entrevista à Rádio Progresso nesta manhã, o presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Estado (Sulpetro) João Carlos Dal’Aqua, disse que acredita que o problema não é o posto, mas o imposto.
Ele lembrou do episódio ocorrido em 2016, quando o então governador do estado, José Ivo Sartori, elevou o ICMS de alguns produtos, entre eles a gasolina, de 25% para 30%.

O atual governador, Eduardo Leite, avisou recentemente que a majoração irá terminar no fim deste ano, ou seja, o ICMS incidente nos combustíveis pode voltar a alíquota original de 25% em 2021, o que é visto como positivo pelo presidente João Carlos, e, segundo ele, sinaliza um pouco de alívio no bolso dos gaúchos.

“Porém, mesmo que o valor diminua, ainda assim será 25%, o que não é pouco. Mas se o Rio Grande do Sul conseguir se igualar a Santa Catarina, já seria um grande avanço” comenta Dal’Aqua, lembrando que no estado vizinho, onde a alíquota de ICMS é de 25%, diferença média para o preço cobrado nos postos é de R$ 0,40, ou seja, a redução poderá ficar próxima disso caso Eduardo Leite decida adotar o mesmo percentual.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí