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Extinção do DEMASI vai gerar uma economia de R$ 70 mil ao ano em Ijuí 

17 de dezembro de 2019

Em uma sessão longa e de muitos debates em torno da Extinção do Departamento Municipal de Águas e Saneamento de Ijui (DEMASI), o Poder Legislativo aprovou ontem (16) a proposta apresentada pelo Poder Executivo.
Criado em 2011, pelo então prefeito Fioravante Ballin, o DEMASI se destinava a gerir o contrato programa entre o poder público e Corsan, para obras de Saneamento Básico.

Apos oito anos, e sem ser estruturado como devido, a autarquia municipal deixa de existir e os serviços são incorporados especialmente à Secretaria de Obras e Meio Ambiente.
O placar da votação apresentou dois votos contrários a Extinção da autarquia. Estes partiram dos Vereadores Jeferson Dalla Rosa (PSB) e Marcos Barriquello (PDT).
Dentro das propostas que visavam regular a prestação de serviço do setor de esgotamento sanitário, estava a que criava três novos cargos em comissão, que serviriam como coordenadores dos trabalhos dentro dos novos moldes.
Porém, apos um longo debate, essa proposta em especial foi rejeitada por 9 votos contrários.
O argumento para a rejeição da criação de novos cargos está na economia de recursos públicos.
Em entrevista à RPI nesta manhã, o prefeito Valdir Heck disse que o objetivo do município neste momento é enxugar gastos, mas sem comprometer o serviço prestado pela autarquia, e sem sobrecarregar cargos já existentes, por isso, a partir de agora, cabe ao poder público estruturar um setor de atendimento a população referente aos processos de saneamento básico, drenagem pluvial entre outros.

 Ainda segundo o chefe do Executivo, o novo setor que deve ser criado não terá mais presidente, e sim coordenador. Essa mudança de cargo juntamente com a extinção do Demasi, segundo Valdir Heck, vai gerar uma economia mensal de R$ 6 mil reais, e anual de R$ 70 mil reais, contando os salários recebidos pelos CCs e demais pagamentos como férias e 13º salário.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí