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Famurs defende que médicos sejam chamados mesmo sem o Revalida para atuar no combate ao coronavírus

23 de março de 2020

Mais de 300 municípios do Rio Grande do Sul já decretaram situação de calamidade pública na saúde, em razão da pandemia de coronavírus. No total, o Estado possui 497 municípios. O presidente da Famurs e prefeito de Palmeira das Missões, Eduardo Freite, disse, hoje pela manhã, durante entrevista na RPI, que a orientação é para que todas as prefeituras adotem medidas para fortalecer o isolamento social.

O objetivo é que as pessoas fiquem em casa e evitem circulação. Porém, nesse momento, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul não indica a determinação do toque de recolher da população.

Eduardo Freire considera que os governos federal e estadual minimizaram os efeitos do coronavírus e adotaram medidas de prevenção muito tarde.= Segundo ele, os governos, já no final de janeiro, deveriam ter começado treinamento de equipes de saúde, ampliado leitos, disponibilizado recursos extras para contratar mais profissionais, além da compra de Equipamentos de Proteção Individual.

Na mesma entrevista na RPI, o presidente da Famurs frisou que há municípios sem equipamentos de proteção para trabalhadores em saúde, porém o governo gaúcho informou que vai comprar esses produtos e repassar para prefeituras.

Eduardo Freire comentou que a Famurs quer que o governo federal autorize a contratação de médicos sem o Revalida, ou seja, que possam atuar na rede pública de saúde sem necessidade de prova para reconhecimento dos diplomas.

 Isso se refere a profissionais estrangeiros ou de médicos brasileiros formados em outros países. O presidente da Famurs ainda defendeu a utilização do Exército no combate ao coronavírus, especialmente no controle social das pessoas.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí