Para isso, ontem, em assembleia, a categoria decidiu fazer vigília em frente ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, pressionar deputados estaduais de todas as bancadas para rejeitar as matérias, além de um grande ato público entre os dias 20 e 21 de dezembro quando o pacote deve ser votado na Assembléia Legislativa. Sérgio Arnoud destacou que o governo Sartori quer melhorar as contas públicas do Estado mediante penalização dos servidores, com atraso salarial e ameaça de não pagar o 13º salário.
Para a Fessergs o problema de caixa no Rio Grande do Sul está na arrecadação de dinheiro, pois o Executivo estadual pouco tem feito para incentivar a melhoria das receitas. Na mesma entrevista na RPI, o presidente da Fessergs criticou os altos salários de alguns servidores, como da secretaria da Fazenda e dos Procuradores do Estado.
A Fessergs tem um comitê jurídico que hoje à tarde vai fazer a primeira reunião para avaliar a constitucionalidade das medidas anunciadas pelo governador José Ivo Sartori. A partir daí, a entidade sindical vai ter embasamento jurídico para avaliar se ingressa na Justiça contra o pacote do Estado.