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Fetag e demais entidades agrícolas tentam evitar perdas com reforma da previdência e fim do subsídio da luz

6 de fevereiro de 2019

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul se alia a outras entidades do mesmo segmento no Brasil para evitar prejuízos aos pequenos agricultores, a partir de projetos do novo governo federal. Durante entrevista hoje pela manhã na Progresso, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, disse que segunda-feira e ontem esteve em Brasília, onde ocorreu reuniões com demais entidades junto a órgãos governamentais.

Frisou que em relação à tendência de revisão de benefícios previdenciários concedidos para agricultores, o objetivo central do governo Bolsonaro também é de combater os sindicatos. Carlos Joel da Silva destacou que prefeituras ou Emater, por exemplo, não têm capacidade de encaminhar benefícios de produtores rurais, como aposentadorias e auxílios, visto a complexidade dos processos.

O presidente da Fetag ainda esclareceu que as aposentadorias rurais não são responsáveis pelo deficit da Previdência Social, como alega o governo, pois a grande maioria dos aposentados ganha um salário mínimo. “O governo quer fazer a reforma da Previdência nivelando por baixo”, observou Carlos Joel da Silva.

Na mesma entrevista na RPI, ele enfatizou que outra preocupação é com o decreto presidencial que retira o subsidio da energia elétrica existente no meio rural. A ideia é extinguir o desconto em cinco anos, com retirada de 20% a cada ano, a contar a partir de agora, em 2019.

Existe pedido de federações da agricultura para que seja revogado o decreto. A União alega que existe um grupo que realiza estudo do tema. De maneira paralela, o deputado federal pelo PSB gaúcho, Heitor Schuch, já protocolou matéria na Câmara dos Deputados a fim de revogar o decreto que deseja terminar com o subsídio da luz.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí