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HCI faz avaliação dos atendimentos em meio a pandemia

5 de setembro de 2020

Os dirigentes do Hospital de Caridade de Ijuí(HCI) realizam periodicamente reuniões para avaliar os impactos do novo coronavírus na rotina da instituição. Desde o dia 18 de março, quando teve o primeiro atendimento de covid-19, muitas mudanças foram impostas para se adequar a nova realidade, onde no primeiro momento, os reflexos foram sentidos na taxa de ocupação dos leitos, devido ao adiamento ou cancelamento de procedimentos eletivos. Outro problema gerado pela pandemia, foi gerenciar os leitos de UTI, equipamentos de proteção individual, insumos e ventiladores mecânicos.

O diretor técnico do HCI médico Daniel Schroder, tem acompanhado a produtividade em meio a pandemia e revela a boa produção do bloco cirúrgico, com 4.280 cirurgias e no setor de diagnóstico por imagem, até o final de agosto, foram realizados mais de 45 mil exames. “Nunca tínhamos vivenciado um momento como este, de extremo estresse. Mesmo assim, o hospital se manteve, com todas as dificuldades existentes, como de custeio, falta de insumos, mas nunca faltou empenho em buscar o maior dos valores, salvar vidas”, finaliza o médico.

Apesar do novo cenário, os números dos primeiros oito meses do ano de 2020, mostra que o HCI se consolida como referência macrorregional nos atendimentos de diversos convênios, principalmente Sistema Único de Saúde-SUS e Instituto de Previdência do Estado-IPE. Além dos atendimentos na média complexidade, os chamados serviços de alta complexidade como a oncologia(câncer), cardiologia(coração), nefrologia(hemodiálise) e medicina nuclear(exame detalhado do corpo), se mantiveram altamente produtivos nesse período, onde se destacam os exames e cirurgias complexas.

“Tivemos que nos reorganizar enquanto hospital e desse modo, foi possível atender os pacientes acometidos pela COVID-19 com segurança, onde a equipe da linha de frente fez um trabalho excepcional e hoje é uma referência. No entanto, esse cenário trouxe um aumento das despesas, pois investimos fortemente nos EPIs, medicamentos e isso somado à redução das receitas, onde foi fundamental o apoio financeiro do Ministério da Saúde e Secretária Estadual da Saúde, com recursos específicos para o enfrentamento ao novo coronavírus”, explica o diretor geral do hospital Fernando Becker.

Na próxima semana, acontece a abertura da nova Unidade de Tratamento Intensivo-UTI, exclusiva para atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados com o novo coronavírus (covid-19). Conforme a parceria assinada com a Prefeitura de Ijuí, serão ampliados 10 leitos de UTI, com investimento do município de R$ 600.000,00 (Seiscentos mil reais). O diretor geral destaca também que apesar do ano atípico, continuam os investimentos na infraestrutura, com a reforma de importantes serviços como o Cacon (1784,77 m²), Banco de Sangue (429,82 m²), UTI Neonatal (346,23 m²) e Incor (1522,83 m²), que contabilizam um total de 4083,65 m² de área de reforma e ampliação. O destaque das reformas fica para o único centro de alta complexidade em oncologia do interior do Rio Grande do Sul, conforme classificação do Ministério da Saúde, sendo que 90% dos atendimentos são pelo Sistema Único de Saúde(SUS), sendo referência para mais de 120 municípios. Depois de 18 anos de atividades, o Cacon, recebe uma profunda obra de ampliação e adequação dos ambulatórios e consultórios.

De olho no mercado regional, o HCI tem focado na tecnologia de ponta, com mais de mil equipamentos médico-hospitalares de pequeno, médio e grande porte, onde se destacam dois tomógrafos computadorizados, dois aceleradores lineares da radioterapia, sendo um deles, o mais avançado do mercado internacional. A instituição tem serviços exclusivos na região, como um equipamento de braquiterapia para tratamento de câncer de colo de útero e um equipamento de cintilografia que detecta precocemente anormalidades na função ou estrutura de um órgão do corpo. Conforme cronograma, no início de 2021, será instalado mais dois aparelhos novos, sendo um segundo angiógrafo, aparelho que faz cateterismos, angioplastias e cirurgias vasculares e a por fim, a novidade tecnológica, uma ressonância magnética, que permite exames de diagnóstico através de imagens de alta definição dos órgãos internos. “ A Pandemia nos trouxe vários aprendizados e uma delas é a resiliência, ou seja, a capacidade de se adaptar a uma mudança e buscar alternativas que possam garantir uma instituição macrorregional firme e equilibrada ”, finaliza o diretor geral Fernando Becker.

Confira o gráfico abaixo, que mostra a produção do HCI (números JAN A AGO 2020 ):

Números de colaboradores: 1.248
Número de Enfermeiros: 97
Número de técnicos: 498
Número de médicos: 211
Número de Leitos: 208
Número cirurgias no Bloco Cirúrgico: 4.280
Números de partos por cesariana: 476
Números de partos por parto normal: 290
Número de internações: 7.443
Número de exames de Imagem realizados: 45.205
Números de atendimentos na Emergência: (média mensal) 2.049
Números de atendimentos CACON (média mensal) 8.548
Números de atendimentos INCOR (média mensal) 2.563
Números de atendimentos Medicina nuclear (média mensal) 409
Números de atendimentos em Nefrologia (média mensal) 2.616
Internos:
Números de refeições servidas: 166.158
Quantidade de roupas lavadas: 940 mil quilos
Valores:
Custo com medicamentos e materiais cirúrgicos: R$24 milhões
Equipamentos
O HCI conta com mais de mil equipamentos médico-hospitalares de pequeno, médio e grande porte. Desses, destacam-se:
– 2 equipamentos de tomografia computadorizada
– 2 equipamentos de acelerador linear
– 1 equipamento de Angiogragrafia
– 1 equipamento de Braquiterapia
– 1 equipamento de Medicina Nuclear
– 1 equipamento de Mamografia Digital
– 1 equipamento de Raio X Digital
– 1 equipamento de Densitometria Óssea
– 15 equipamentos de ultrassom.

Fonte: HCI