Histórias, religiosidade e emoções são contadas em desfile étnico de Ijuí

Com tempo bom e temperatura que registrou elevação durante a tarde, ocorreu neste domingo, 26, o Desfile Étnico-Cultural Arte e Folclore de Ijuí, promoção da União das Etnias, com apoio do poder público. A rua 15 de Novembro, centro da cidade, foi tomada por histórias sobre Pinóquio, Alfred Nobel, Flauta Mágica, Branca de Neve, Nossa Senhora, dentre outras, contadas pelas etnias e Associação Tradicionalista Querência Gaúcha.

O evento teve como tema geral “Memórias Afetivas”. As 12 etnias, mais os gaúchos, apresentaram subtemas. Um dos destaques ficou com a participação da etnia Japonesa, recentemente criada no município, e que participou do primeiro grande evento na Colmeia do Trabalho.

Os Afros apresentaram temática sobre a Rainha Ginga; uma escrava que se tornou admirada e respeitada pelos portugueses; a etnia Italiana tratou sobre a temática do Pinóquio; os Alemães referente à Branca de Neve; Portugueses “O Milagre do Sol”, sobre a aparição de Nossa Senhora para três crianças; e Holandeses abordaram a lenda do navio fantasma “Holandês Voador”.

Já a etnia Sueca apresentou a vida e obra do cientista sueco, Alfred Nobel, que deu nome ao prêmio Nobel. Os Espanhóis trabalharam sobre o pintor Salvador Dali; os Letos com o tema “Rosa de Turaida”, uma lenda ou uma história de amor”; os Árabes sobre Aladim e a lâmpada mágica; e os Poloneses contaram a história do Dragão de Wawel; uma terrível criatura que habitada a cidade de Cracóvia.

Os Austríacos abordaram a flauta mágica de Mozart, uma ópera que remonta aos tempos do iluminismo e da evolução do homem; os Japonenses desfilaram com o tema “Kaguya Hime”, a princesa de bambus flexíveis espalhando luz; e a Associação Tradicionalista Querência Gaúcha trouxe para o desfile étnico de Ijuí a lenda do índio Sepé Tiarajú. Cada grupo participante teve um carro alegórico, cujas estruturas foram construídas por sete artistas que atuam no festival folclórico de Parintins, Estado do Amazonas.