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MANCHETES

Homem tenta fazer vídeo de jacaré em Florianópolis e animal arranca o celular

3 de fevereiro de 2020

Os jacarés-de-papo-amarelo que ficam nos córregos e mangues no bairro Santa Mônica, em Florianópolis, costumam atrair os olhares de moradores e turistas. Muitos se debruçam nas muretas das pontes para observar os animais, especialmente nos fins de tarde. Um morador de Palhoça, na Grande Florianópolis, sempre via os répteis e resolveu filmá-los de um ângulo diferente, mas um deles acabou abocanhando o celular, que caiu na água.

“Conheço os bichinhos há bastante tempo. Sempre que vou ao shopping passo ali na ponte para vê-los e tirar fotos. Quis ser um pouco mais ousado e gravá-los de perto, dando a impressão de estar no meio deles. Acabou que um dos maiores não gostou muito da ideia e mordeu meu aparelho, puxando o celular. Nesse dia não fui ao shopping, fui só gravar o jacaré”, conta o eletricista industrial Marcelo da Silva.

O caso ocorreu na tarde de sábado (25). As imagens mostra os jacarés na água observando o celular se aproximando. Um deles chega perto e levanta para abocanhar o celular. O animal chega a ficar pendurado nele, até que a cordinha que segurava o celular arrebenta e o aparelho cai na água. Já na água, o objeto é mordido novamente pelo jacaré.

Filmagem frustrada
 
Marcelo estava com uma vara de pescar, mas não chegou a utilizá-la. “Usei apenas uma linha multifilamento para 50 quilos amarrada ao suporte do celular. Acabei perdendo o aparelho. Depois de minutos consegui resgatar meu telefone, mas o jacaré havia furado a proteção e entrou água. Não fiquei triste ou bravo com o jacaré, pois sabia dos riscos de perder o aparelho por se tratar de um animal selvagem”, relata.

Ele foi motivado a fazer o vídeo por gostar de animais selvagens, especialmente répteis. “Sempre fui muito ligado a animais selvagens como lagartos, aranha, cobra e outros. Até tenho uma cobra como pet. Em nenhum momento tive medo”, disse.

Para recuperar o celular caído na água, Marcelo usou um anzol com uma cordinha e precisou de muita paciência para que conseguisse ‘fisgar’ o plástico do celular sem machucar os jacarés que estavam próximos. No fim, o celular não funcionou mais e o Marcelo ainda não sabe se o aparelho registrou algo ou não. Ele deve levar para consertar e tentar recuperar as imagens.

“Para aqueles que se preocuparam com o animal, ele não havia engolido o aparelho e também não ficou no fundo do rio causando algum tipo de poluição”, diz.

Fonte: G1-SC.