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Hospital Universitário de Santa Maria retoma obras para aumento da capacidade de atendimento na UTI

13 de abril de 2020

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) irá aumentar a capacidade de atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário (Husm). As obras, que estavam paradas desde 2019, foram retomadas na última semana. O objetivo é ter mais estruturas em meio à pandemia de Covid-19.

O anúncio da liberação do recurso necessário para a retomada do projeto foi feito no dia 2 de abril, pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), administradora do hospital. A construção, que está 70% concluída, tem um custo total de R$ 4,4 milhões. Desses, a UFSM já possuía em caixa R$ 2,7 milhões, e a empresa assegurou o repasse do valor restante, R$ 1,7 milhão.

“Essa obra teve início em 2012, de lá para cá sofremos com uma série de contratos não cumpridos, problemas de projeto e execução, além de licitações sem interessados. Em março deste ano, frente à situação que vivemos, nos reunimos com o Ministério Público Federal e a Advocacia-Geral da União para buscarmos uma solução mais rápida para o problema, viabilizamos um modelo de licitação simplificada e tivemos uma empresa interessada”, afirma o reitor da UFSM, Paulo Burmann.

O prazo inicial dado pela empresa vencedora da licitação era de oito meses para a conclusão dos serviços, porém, por conta da pandemia, foi reduzido à metade, com a previsão de finalização em até 120 dias.

A meta inicial é preparar a estrutura para liberar 10 leitos em até 60 dias. Quando concluída a obra, o Husm terá capacidade para 50 novos leitos.

Mas, segundo o reitor, o valor de R$ 4,4 milhões é apenas para a conclusão da obra, sendo necessários, ainda, mais R$ 18 milhões para compra de equipamentos.

“Para a aquisição de equipamentos já contamos com uma liberação do Ministério da Educação, apoio da Ebserh e do governo do Estado, no entanto, o problema atual é a indisponibilidade desses materiais, faltam fornecedores no mercado neste momento”, relata.

Fonte: G1