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Imunização contra o HPV pode ser feita durante todo ano nas salas de vacinação de Ijuí

16 de julho de 2019

O Governo Federal, o Ministério da Saúde e o Sus reforçam a importância da vacinação contra o HPV. A vacina é segura, eficaz e a principal forma de prevenção para a doença transmitida pelo papiloma vírus humano, que causa cânceres e verrugas genitais, atingindo meninos e meninas.

A imunização ajuda a prevenir o aparecimento do câncer do colo de útero, quarta maior causa de morte de mulheres no país. A medida evita ainda ocorrência de outras doenças entre os adolescentes, como por exemplo, sarampo, febre amarela, caxumba e rubéola.

Em Ijuí, segundo Caroline Guimarães, enfermeira que integra o setor de imunizações da 17ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), não haverá uma campanha específica para imunização contra o papiloma vírus humano porém, tanto a vacina contra o HPV quanto as demais previstas na caderneta de vacinação estão disponíveis gratuitamente durante todo o ano nas salas de vacinação,  localizadas nas unidades básicas de saúde.

De acordo com os dados do Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (CIIC) em 2018, foram diagnosticados quase 570 mil novos casos de câncer de colo do útero em todo o mundo. No Brasil, este é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer, segundo, o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Foram 16,3 mil novos casos no ano passado e 5,7 mil mortes. No mundo, mais de 300 mil mulheres morrem a cada ano vítimas da doença.

Desde 2014, o Ministério da Saúde disponibiliza a vacina contra o HPV no Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo de evitar a expansão do vírus no país. A rotina de uso desta vacina no público-alvo, que é meninas com idade entre 9 e 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, deve ser mantida com duas doses, sendo aplicada com intervalo de seis meses entre elas.

Também fazem parte do grupo de pessoas que devem receber a vacina, aquelas que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/Aids), transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos de nove a 26 anos de idade.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí