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Justiça bloqueia bens do deputado ijuiense Perondi, por cobrança em atendimentos do SUS

2 de agosto de 2019

Darcísio Perondi (MDB), deputado federal e médico ijuiense, e outras nove pessoas condenadas por improbidade administrativa, tiveram na última segunda-feira, 29, os bens bloqueados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre. A decisão refere-se à condenação dos envolvidos em suposto esquema ilegal de cobrança de honorários de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital de Caridade de Ijuí, em em 2002.

Além do deputado federal, foram condenados no mesmo processo os médicos: João Antônio da Silva Stucky, Fernando Vargas Bueno, Élvio Gonçalves Silveira, Bruno Wayhs, Áureo Paulo Zimmermann, Armindo Pydd, Adônis Dei Ricardi, Francisco Coutinho Kubaski e o administrador do hospital na época Edemar Paula da Costa.

Todos os citados foram condenados em primeira instância em 2004. Em apelação à segunda instância, o TRF-4 manteve a condenação dos envolvidos.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a indisponibilidade de bens dos 10 réus atinge o valor R$ 1,1 milhão. Este montante ainda será atualizado e recalculado. O objetivo é garantir que os condenados tenham recursos para recuperar os danos causados ao erário público, quando for determinada a execução da sentença. Segundo o MPF, Perondi era o que tem o menor valor para ressarcir para devolver.

Vice-líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Perondi ocupava cargo de Diretor-Presidente no Hospital de Caridade de Ijuí quando teriam ocorrido as ilegalidades.

O processo já tramita na esfera judicial há quase 17 anos.

Contrapontos

A Rádio Progresso tentará contato com os envolvidos no caso ao longo deste sábado, 03.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí com informações da GaúchaZH.