A Câmara Municipal de Vereadores de Santa Rosa, vai fechar as suas contas em 2018 com perspectiva de devolver aos cofres do município, quase 50% dos valores repassados, para o orçamento anual do Legislativo, chamado duodécimo. Em 2018 esse valor chegou a R$10.670 milhões. Segundo o presidente da Câmara de Santa Rosa, vereador Renato Schaefer(MBD), serão devolvidos ao município R$5.200 milhões no fechamento da atual legislatura.
O presidente frisou ainda que a Câmara de Vereadores assumiu 48 parcelas de R$134mil para a compra de um prédio histórico da cidade, onde hoje, funciona uma escola municipal. “Nos comprometemos com essa compra, devido as dificuldades financeiras apresentadas pela gestão municipal” disse o presidente.
O processo econômico do legislativo de Santa Rosa chama a atenção. Além da redução de diárias, jornais e o reaproveitamento de água, a câmara compromete pouco de seu recurso com folha de pagamento de funcionários efetivos, R$1.411 milhões em 2018, para o pagamento de 27 servidores que atuam na casa, sem somar os salários de vereadores, mas, incluso seus assessores.
A conta fica ainda mais assustadora quando se compara com os valores investidos pelo poder Legislativo de Ijuí com a folha de seus servidores efetivos. Em Ijuí, para o pagamento de 11 funcionários serão gastos mais de R$5 milhões em 2018, valor três vezes maior do que pago aos 27 servidores, efetivos ou não, de Santa Rosa.
Enquanto Santa Rosa, o maior salário de funcionário efetivo é de R$11 mil, em Ijuí são quatro casos que ultrapassam o teto constitucional, e que hoje, por força de liminar, foram reduzidos aos vencimentos do prefeito, pouco mais de R$21 mil mensais.
“O cuidado com o orçamento do poder legislativo sempre foi ponto alto das administrações da casa. É primordial que os presidentes cuidem do dinheiro público e não comprometam quase todo o valor, com folha de pagamento” disse Renato Schaefer presidente do poder legislativo de Santa Rosa.