Além da soja, a atual falta de chuva causa prejuízos no milho, produção leiteira, feijão e outras culturas do momento. Em Ijuí, segundo o integrante do escritório local da Emater, Edewin Bernich, a produção de leite registra redução, pois as pastagens não conseguem ter crescimento suficiente, além de que pequenos riachos secaram ou estão com vazão de água muita baixa. Por outro lado, os bovinos preferem ficar na sombra, com isso não se alimentam de forma adequada nas pastagens.
No tocante ao milho, Edewin Bernich observa que na última sexta-feira, durante reunião da Comissão Municipal de Estatísticas Agropecuárias, foi agregada uma nova área ao município de Ijuí. São cerca de 500 hectares, no limite com o município de Chiapetta, que produziram média de 140 sacas por hectare. Por isso, o rendimento médio do milho não vai cair tanto em Ijuí.
Já o milho de segunda safra ou safrinha está em início de floração, momento em que a cultura começa demostrar como vai ser a produtividade. Sobre a soja, a perda média está em 33%. Cerca de 5% da oleaginosa já foi colheita na Colmeia do Trabalho.
O rendimento é melhor na região Norte, onde há produtores que colhem cerca de 55 sacas por hectare. Já na região Sul, por exemplo, distrito de Rincão dos Gói, existem registros de produtividade de 12 sacas por hectare.
Amanhã à tarde, 11, na prefeitura de Ijuí, vai ser realizada reunião entre o próprio Executivo, sindicatos rurais, Emater, Defesa Civil municipal e outros para debater os prejuízos com a estiagem e discutir a possibilidade do município decretar situação de emergência.