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Ministério Público nega pedido da defesa de Graciele Uguline

9 de março de 2018

A Promotoria de Justiça de Três Passos negou o pedido de prisão domiciliar formulado pela defesa de Graciele Ugulini. A mulher responde processo pela morte do menino Bernardo Boldrini.

Para o promotor Bruno Bonamente, a situação da ré não se ajusta às hipóteses de prisão domiciliar. Conforme o promotor, o pedido formulado pela defesa de Ugulini nitidamente não se enquadra nas hipóteses previstas em decisão do STF. Para Bonamente, a ação da defesa pode ser traduzida em uma manobra oportunista, que visa a obtenção de salvo-conduto pela condição da mulher.

Conforme o parecer, a acusada não preenche nenhum dos requisitos exigidos para fazer jus à prisão domiciliar. O Ministério Público entende que a substituição da prisão preventiva por domiciliar é impossível já que o crime cometido contra Bernardo foi de extrema violência. Segundo a denúncia do MP, a acusada matou seu enteado Bernardo Boldrini, com 11 anos de idade, mediante emprego de veneno, com recurso que dificultou a defesa da vítima, por motivo torpe e fútil.