Contrato assinado no ano de 2011, entre o poder executivo de Ijuí e o Governo Federal no valor de R$4,8 milhões através de recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – previa, na época, a construção do popular Parque da Pedreira em Ijuí. A proposta que se arrasta por oito anos, mudou a realidade habitacional daquele local, mas, ainda não contemplou por completo o projeto.
Diante das dificuldades do financiamento e as “surpresas” nas obras do parque, o município agora corre contra o tempo para colocar em funcionamento o projeto. Conforme a atual secretária de Planejamento de Ijuí Márcia Boniatti uma reunião com fiscais da Caixa Econômica Federal, financiadora dos recursos, definiu a redução do projeto inicial para que o município não corra o risco de ter que devolver os R$2,2 milhões já investidos no local.
Conforme a secretária, o poder público terá que aportar, em recursos próprios, cerca de R$1milhão para concluir o projeto que prevê; o cercamento do parque, construção de quiosques, limpeza do lago e o replantio de árvores. Vencido este trâmite, os recursos já aplicados não precisarão ser devolvidos. Já, segundo a secretária de planejamento, os demais R$2,6milhões, previsto no contrato inicial, não serão pagos.
O vencimento para a execução das obras seria em Dezembro do ano passado, porém, conforme a portaria 248/2016 este prazo foi ampliado para Setembro deste ano.
Em entrevista a Rádio Progresso o prefeito Valdir Heck disse que está em contato com o atual Ministro Osmar Terra, para tentar ampliar os prazos de execução mais uma vez. Segundo o prefeito, o primeiro contato foi feito durante a reunião da FAMURS em Torres no mês de Fevereiro, com sinalização positiva do ministro.
Sobre o atraso na execução das obras o prefeito Valdir Heck disse que as dificuldades na implantação do esgotamento sanitário contribuiu, sobre maneira, para que o projeto não fosse realizado. Segundo ele, a CORSAN precisou refazer suas licitações mais de duas vezes o que dificultou o trabalho do executivo.
“É importante esclarecer que este recurso, na ordem de R$2,6 milhões, nunca chegou aos cofres do município. Como em todo projeto com recursos do governo Federal, os pagamentos são liberados após a execução, o que, por óbvio não ocorreu” disse Valdir Heck