— Não sou candidato em 2018. Sou candidato a completar um bom governo — disse em entrevista ao "Programa do Ratinho", do SBT, gravada durante a semana e veiculada na noite desta sexta-feira.
Ele também destacou não ser a favor "dessa quantidade" de partidos políticos.
— Os partidos se converteram em siglas. Não acho útil para o país, em termos de governabilidade. Mas acho que virá alguma reforma política, que eliminara alguns partidos, mas sem traumas — disse.
Com relação à Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Temer afirmou que sua preocupação é "zero".
— As instituições estão funcionando tão fortemente. Eu sempre digo: vamos deixar a Lava Jato trabalhar em paz, vamos deixar o Ministério Público cumprir seu papel, o judiciário cumprir seu papel e vamos continuar trabalhando. Se você parar o país, prejudica o cidadão — completou.
Temer, voltou a defender a reforma trabalhista, aprovada nesta semana na Câmara dos Deputados:
— Vai dar maior segurança jurídica para o empregador e o empregado. Estamos fazendo isso para reformar o Brasil e gerar emprego — disse.
Indagado sobre o fim do imposto sindical, Temer desconversou:
—Não entrei nessa história, quando remetemos o projeto de reforma, não tocamos no assunto. Isso foi acordados entre patrões e empregados. Não cogitamos imposto sindical, mas lá no Congresso pediram a eliminação, que será debatida — declarou.
Para o presidente, "o povo quer política de resultados".
— Se o teto dos gastos der certo com a reforma da Previdência, e o emprego voltar, isso é resultado — avaliou.
Para ele, o emprego deve voltar quando as reformas da Previdência e trabalhista forem feitas.
— Quero ser conhecido como o presidente que melhorou as condições econômicas, que fez as grandes reformas, que permitiu que os próximos governos não encontrem o País como encontramos — concluiu.