Estelionatários estão usando um novo truque para enganar clientes de bancos. Com uma ferramenta tecnológica, os golpistas imitam número telefônico da agência bancária e ligam para os correntistas para convencê-los de entregar a senha de transação financeira e, assim, desviam o dinheiro da conta bancária das vítimas.
Levantamentos feitos pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) mostram o crescimento de tentativas de várias modalidades de fraudes financeiras contra os brasileiros durante a crise da Covid-19. No período de quarentena, as instituições registraram aumento de 80% nas tentativas de ataques de phishing – que se inicia por meio de recebimento de e-mails que carregam vírus ou links e que direcionam o usuário a sites falsos, que, normalmente, possuem remetentes desconhecidos ou falsos.
A federação informa que os funcionários de bancos estão orientados a nunca solicitar senha do cliente por telefone ou em diálogos via WhatsApp.
Veja como acontece:
1) O fraudador se apresenta como funcionário da sua agência ou do setor de prevenção de fraudes e informa que houve movimentações fraudulentas em sua conta.
2) Para convencer a vítima, o golpista utiliza um programa de computador que “imita” o número de uma agência bancária – dessa forma, o cliente acredita que a ligação realmente parte do banco onde tem conta.
3) Para a suposta regularização, ele pede para você fazer uma transferência ou TED para uma conta que ele informa durante o contato. Em alguns casos, ele solicita a senha ou token (chave eletrônica).
4) Quando você efetua a transferência, o dinheiro vai direto para o fraudador.
Os bancos nunca pedem para fazer transferências ou estornos em conta nem pedem senha ou chave eletrônica.