Em busca de uma solução para o problema, a polícia passou a fazer acordos para que os autores limpem as pinturas não autorizadas.
Algumas das pinturas são uma espécia de assinatura do autor da pichação. Comparando as marcas com a caligrafia dos suspeitos os policiais conseguem identificar os autores. A polícia negociou, e os pichadores aceitaram: é hora de reparar o dano.
Com tinta na mão, eles vão para a rua deixar tudo como estava. Os agentes acompanham o trabalho. "É importante que eles percebam o tamanho do dano que eles cometeram. A cidade não autoriza, e eles também têm essa noção", explica uma policial.
A ação educativa foi acompanhada por um promotor de Justiça. Até a tinta usada para cobrir as pichações vai ser paga pelos autores.
"A lei prevê essa hipótese de reparação do dano, desde que sendo voluntário, espontâneo, sem nenhuma situação de vexame, de constrangimento, antes de oferecimento de denúncia, sobretudo nos delitos que não tenham violência ou grave ameaça", explica o promotor Wilson Grezzana.
O resultado é cidade limpa e o início de uma parceria para incentivar a expressão dos meninos.
"Com esse movimento surgiu a ideia de tornar a pichação uma arte, a arte do grafite. Nós iremos disponibilizar um espaço para que essas pessoas, que antes estavam fazendo pichações, possam desenvolver a arte do nosso município, embelezando mais a nossa cidade", explica Tania Teresinha da Silva, prefeita de Dois Irmãos.
O resultado é cidade limpa e o início de uma parceria para incentivar a expressão dos meninos.
"Com esse movimento surgiu a ideia de tornar a pichação uma arte, a arte do grafite. Nós iremos disponibilizar um espaço para que essas pessoas, que antes estavam fazendo pichações, possam desenvolver a arte do nosso município, embelezando mais a nossa cidade", explica Tania Teresinha da Silva, prefeita de Dois Irmãos.