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Perícia aponta morte de menino por estrangulamento em Planalto

26 de maio de 2020
Foto: Arquivo pessoal

Mais detalhes sobre a morte do menino de 11 anos, assassinado pela mãe em Planalto, foram divulgados nesta manhã. Diferente do que a mulher alegou em depoimento, a análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP) apontou que o Rafael Mateus Winques morreu por estrangulamento. Alexandra Dougokenski havia dito à polícia que tinha matado o filho sem intenção através da administração de medicamento.

Segundo o delegado Joerberth Nunes, titular do Departamento de Polícia do Interior (DPI), a polícia ainda apura se houve realmente a administração de algum tipo de remédio. Essa perícia depende de análise laboratorial e ainda está sendo efetuada.

O delegado afirmou ainda que caso ele tenha sido esganado no interior da residência, certamente ele reagiu e teria gritado. Nunes afirma ainda que o irmão teria escutado algo. No entanto, o irmão relata que não viu nada durante a noite. Uma hipótese é de que a mãe tenha dopado a criança, levado para a residência ao lado e ter feito a esganadura no menino.

A polícia ainda apura se houve participação de outra pessoa no crime. Nunes afirmou que a mãe teria condições físicas de esganar o filho, mas que a hipótese de haver envolvimento de, pelo menos, uma outra pessoa é investigada. Segundo o delegado, o padrasto da criança estava no trabalho, em um hotel em Ametista do Sul, na madrugada em que teria acontecido a morte. Isso foi confirmado por meio de imagens de câmeras de segurança obtidas pela investigação.

A mulher está separada há cerca de três anos do pai de Rafael, que é agricultor e reside em Bento Gonçalves. Segundo a polícia, ele estava no município da Serra na data do crime, e seguiu para Planalto após ser informado do desaparecimento.

Fonte: Polícia Civil