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Perondi defende isolamento e diz que governo Bolsonaro ‘está no caminho certo’

20 de abril de 2020
Foto: Agência Brasil

Com mais de duas décadas de atuação política em Brasília e larga experiência como médico, o ex-deputado federal Darcísio Perondi defende que o isolamento social é a única forma de combater a pandemia de Coronavírus. Em entrevista à RPI, ele frisou que as medidas de higienização constante das mãos, além do uso de máscaras em locais públicos, poderão achatar a curva de contágio do novo vírus. “Na minha opinião as grandes cidades do País terão um pico no mês de maio, e depois vai começar a cair. Agora temos que ver como o vírus vai se comportar com o frio, o aparecimento da gripe sazonal”, avaliou.

Isolado em casa há dois meses por ser do grupo de risco da Covid-19, Perondi ainda lamentou que a polarização política e ideológica ocorra no País em torno da pandemia, citando a disputa entre governadores e o presidente da República, Jair Bolsonaro.

“A verdade é que ninguém sai ganhando com essa polarização. O presidente errou algumas vezes, em alguns pontos, mas voltou atrás e consertou, e governar é basicamente isso, testar as medidas e manter as que funcionam, ninguém vai acertar sempre. Sobre os governadores, também acho que alguns acertaram e outros erraram feio, pois muitos tomaram medidas com a cabeça nas eleições de 2022, o que é lamentável em meio a essa pandemia”, apontou.

“Esse governo que está pegando essa bomba está fazendo um programa de transferência de renda nunca visto no mundo e em tempo recorde. Diferente do que muitos pensam, não se coloca esse dinheiro à disposição de uma hora pra outra, embora o governo já tenha entregue o dinheiro para milhões de pessoas, então acho que neste sentido está no caminho certo”, defendeu Perondi, que fez a ressalva sobre as pessoas que não estão do Cadastro Único e que necessitam da ajuda. “As estimativas aponta de 5 a 6 milhões de pessoas extremamente pobres, muitas delas analfabetas, que não estão no cadastro geral, o governo está buscando essas pessoas. Minha sugestão, inclusive para Ijuí, é que o setor de ação social faça uma parceria com entidades não governamentais para que se possa achar esse público e, através da Caixa Econômica Federal, incluir essas pessoas extremamente pobres nos programas de auxílio que estão sendo implementados.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí.