O Preço dos combustíveis, em especial a Gasolina, é um dos principais vilões da inflação registrada atualmente no Brasil. Em Ijuí, em média, os postos cobram R$6,24 pelo litro do combustível. Conforme o Presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua a construção dos preços até chegar no consumidor tem colocado também os donos de postos numa situação economicamente difícil.
O presidente destaca que a inclusão de impostos que representam quase 50% do valor obrado na bomba, mais os custos operacionais e licenças ambientais, resumem num lucro bruto de 10% ao empresário que precisa ainda pagar funcionários e os custos de manutenção do estabelecimento. “O dono de posto comemora hoje de sobrar 2% de luro líquido”, pontuou.
Dal’Aqua citou que um acordo entre o Sulpetro e a Assembleia Legislativa deve reduzir, ao menos, o ICMS a partir de janeiro de 2022. A taxa passará dos atuais 30% para 25%. “O Presidente da asa garantiu que não haverá alíquota majorada a partir do próximo ano”, disse.
Ele acrescentou que mesmo assim o combustível seguirá caro e ressalta que uma política de valorização do Real frente ao Dólar seria o principal instrumento para que o custo de produção na refinaria diminuísse e isso refletisse no bolso do consumidor. “O Brasil produz e exporta o seu Petróleo e pra isso precisa seguir o mercado internacional, medido pelo Dólar, por isso o custo do Barril do produto dispara nas refinarias e os consumidores observam aumentos constantes no preço cobrado nas bombas”, explicou o presidente.