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Prédio atingido por explosão em Farroupilha não tem alvará, diz Corpo de Bombeiros

26 de dezembro de 2018

O prédio atingido por uma explosão seguida de incêndio na manhã desta quarta-feira (26), em Farroupilha, não tem alvará de prevenção contra incêndio emitido pelo Corpo de Bombeiros. O Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI) estava ainda em tramitação, de acordo com o tenente-coronel dos Bombeiros, Julimar Fortes Pinheiros.

 — Ainda não chegou na etapa da vistoria. Estava em andamento, praticamente na metade do processo, mas não havia sido emitido o alvará ainda — explicou Fortes.

O tenente-coronel acompanhou as famílias no final desta manhã para que retirassem os principais pertences de seus apartamentos, já que muitos não tiveram tempo nem de se vestir adequadamente. 

Um estudo técnico do Instituto-Geral de Perícias (IGP), baseado nos laudos a partir de vistoria feita nesta quarta, deve indicar quais reformas devem ser feitas para que os moradores possam voltar ao edifício Vêneto, que fica na área central da cidade.

Além das 14 pessoas atendidas inicialmente, outras duas procuraram o Hospital São Carlos em função da inalação de fumaça.  A maioria dos feridos já foi liberada. Para o Corpo de Bombeiros, vazamento de gás é a hipótese mais provável para a causa da explosão. 

Ao todo, 16 famílias tiveram que deixar o prédio devido à explosão seguida de incêndio. Ao visitarem o local, acompanhados do tenente-coronel, os moradores não disfarçaram a tristeza, já que não há previsão para retornarem para suas casas.

O engenheiro calculista estrutural Júlio César Buzetti, que atuou na obra entregue em 1991, garante que não há risco de desabamento do prédio.

— Isso não irá acontecer jamais. O prédio não vai desabar. O que pode acontecer é que a laje que está em cima venha ceder e, como está sem apoio, pode vir a ruir o pavimento que agora está praticamente intacto, que é o segundo andar. Por isso está parcialmente interditado — afirma o engenheiro.

Fonte: Gaúcha ZH