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Prejuízos estimados na cultura do milho em Jóia ultrapassam 40%

3 de janeiro de 2020

Muitos municípios da região já registram perdas na agricultura. Em Jóia a apreensão de agricultores e lideranças também é grande em relação à falta de umidade.

Ontem (02) estiveram reunidos no Gabinete, o Prefeito em exercício – Ari Ecker, o chefe da EMATER do escritório Municipal – Bergson Marcos dos Santos, o Coordenador da Administração e Finanças – José Carlos Salles Machado, Coordenador Municipal da Defesa Civil – Oneide Sassi e o Coordenador da secretaria municipal da agricultura – Pedro Roberto Pedroso.

A reunião teve como objetivo discutir os prejuízos na cultura do milho e suas possíveis consequências, além da preocupação com as demais culturas, a água e saúde pública. A última chuva geral no município de Jóia, segundo dados das lideranças, foi no dia 14 de Novembro de 2019, após esta data as precipitações foram irregulares.

O município tem extensão territorial de 1235,83km², em determinadas áreas a precipitação pluviométrica é muito irregular e através de uma estimativa, o prejuízo pode passar de 40% nas lavouras de milho (2. 700 ha), principalmente no milho para silagem, podendo em um futuro próximo trazer transtornos na bacia leiteira. 

Há a preocupação ainda com as demais culturas, principalmente com a soja, uma vez que economicamente é a cultura de maior área de cultivo no município. A oleaginosa ocupa hoje 81 mil hectares em Jóia e caso a situação de irregularidade e déficit hídrico se prolongar, o prejuízo é iminente.

Segundo o diretor técnico da Emater estadual, Alencar Rugeri, ainda não é possível mensurar o impacto sobre o total da produção no Estado. A instituição começou a receber ontem os pedidos de Proagro, o seguro acionado por agricultores familiares em caso de prejuízos causados pelo clima. Isso deve ajudar a dimensionar de forma mais precisa o tamanho dos estragos no Rio Grande do Sul.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí