Carlos Joel da Silva destacou que se essa alteração ocorrer, apenas 30% dos agricultores familiares vão ter condições de pagar individualmente a Previdência. O restante deverá contribuir somente a partir dos 40 anos de idade, para contar período de aposentadoria e, com isso, ficará algum tempo sem possibilidade de acessar os auxílios doença, maternidade, dentre outros. O presidente da Fetag lembrou que o produtor não tem salário, por isso, não tem como contribuir de maneira mensal.
Carlos Joel da Silva aproveitou a entrevista na RPI para fazer um balanço positivo da mobilização da última sexta-feira no Rio Grande do Sul, contra os projetos do governo federal. Para o presidente da Fetag, em 42 pontos de manifestações, mais de 100 mil trabalhadores foram às ruas mostrar a insatisfação com as reformas do governo Michel Temer.