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Preso um dos suspeitos de matar pai e filho durante assalto a relojoaria de Estância Velha

24 de abril de 2019

Foi preso, na noite desta quarta-feira (24), um dos suspeitos de matar pai e filho durante um o assalto a uma relojoaria, em Estância Velha.

Rafael Santos Domingues, de 19 anos, e a companheira dele estavam escondidos na casa da mulher de um traficante, em Portão, no Vale do Sinos. Eles foram localizados por volta das 23h30. De acordo com a polícia, ele em envolvimento com o tráfico de drogas.

De acordo com a Brigada Militar, durante a prisão Rafael tentou fugir, mas foi pego pela polícia e levado para a delegacia de São Leopoldo.

O outro suspeito de participação no crime, Davi dos Santos Mello, de 20 anos, segue foragido. Ele já tem condenação por roubo e deveria estar usando tornozeleira, mas por falta de equipamento, estava em prisão domiciliar sem monitoramento. Davi foi reconhecido pela própria mãe ao ver o vídeo do assalto à relojoaria.
O crime aconteceu no dia 10 de abril. Leomar Jacó Canova, de 59 anos, e o filho dele, Luis Fernando Canova, de 35 anos, proprietários da relojoaria, foram mortos durante o assalto. Havia outras funcionárias no local no momento do crime, que não se feriram.
Durante coletiva de imprensa, na segunda-feira (22), em Porto Alegre, a polícia disse que os dois apontados como autores do assalto mudaram o visual antes de cometer o crime.
O delegado Marcio Nunes da Silva, que também investiga o caso, chamou atenção para a diferença da cor de uma das mãos de Rafael.
“Uma das denúncias informou que o Rafael havia pintado a mão para esconder uma tatuagem.”
O delegado diz que as fotos mostradas para a imprensa foram retiradas das redes sociais dos suspeitos. As imagens foram apagadas dos perfis depois do crime. “Temos reconhecimento fotográfico de mais de uma testemunha e reconhecimento dos familiares”, reitera.
Foi levantada ainda uma suspeita de que os dois estariam com nariz falso no dia do assalto. “Estamos aguardando laudo nesse sentido”, pontua o delegado Nunes.
“Nós temos um depoimento de que ambos os indivíduos foram juntos a uma barbaria na Vila Brás e fizeram uma pigmentação da barba”, acrescenta. “Eles foram até a barbaria três dias antes do crime”, completa o delegado Hartz.

Fonte: G1/Brigada Militar