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Primeiro dia de julgamento do caso Bernardo Boldrini movimenta júri em Três Passos

11 de março de 2019

Iniciou na manhã desta segunda-feira, 11, no fórum de Três Passos, o julgamento dos quatro réus do homicídio do menino Bernardo Boldrini, ocorrido em 4 de abril de 2014.

As ações iniciaram por volta das 8h30 com a chegada das testemunhas. Meia hora depois os réus Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz chegaram ao local em dois camburões da SUSEPE, num deles os homens e no outro as mulheres.

Ainda pela manhã ocorreu o início do julgamento com o sorteio dos 7 jurados (2 mulheres e 5 homens) dentre os 25 moradores da comarca que foram convocados pela justiça. Na sequência, estes receberam um resumo do processo para leitura prévia.

A tarde iniciou a tomada de depoimentos das testemunhas. A primeira  ouvida foi a delegada Caroline Bamberg, na época dos fatos titular da delegacia de polícia civil em Três Passos. Na declaração, que iniciou pouco depois das 13 horas, Bamberg fez um relato no qual afirma não restar dúvidas do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da família.
Caroline citou ainda a participação de Evandro, e afirmou que ele foi chamado para abrir a cova, fato que ele negava na época, mas, segundo ela, um policial militar estranhou a presença do carro e acionou a polícia.
No depoimento, a delegada falou que a principal preocupação de Leandro Boldrini era a da existência de provas contra ele.

De acordo com Bamberg, até a data da prisão, tanto o médico quanto a mulher vão a delegacia sem apresentar resistência em todas as vezes que foram chamados.

Em resposta a um questionamento da defesa de Leandro Boldrini, a delegada afirmou que o motivo do crime foi o fato dele considerar o filho um estorvo na vida dele e da mulher.

Ainda no decorrer da tarde, de acordo com informações da assessoria de comunicação do fórum, Graciele Ugolini abriu mão de suas testemunhas e com isso o número foi reduzido a 14.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí