A próxima safra de verão, período 2020/2021, no Rio Grande do Sul poderá ser a segunda maior da história, conforme o primeiro levantamento de perspectiva de produção divulgado ontem à tarde pela Emater.
Em área total de 7 milhões e 800 mil hectares, 1,8% superior à safra de verão 2019/2020, deverá haver produção 40,2% maior que o período passado no que se refere à soja, milho, arroz e feijão. A soja tem a expectativa de maior aumento na produção total nessa próxima safra no Estado, ou seja, 68,8%, e na produtividade, de 65,7% em relação à última safra, com a possibilidade de colheita de cerca de 19 milhões de toneladas. O rendimento médio projetado da soja por hectare é de 51,6 sacas.
Já a área de milho deverá ter acréscimo de 4,7% na área, com rendimento médio 125 sacas por hectare. No arroz a perspectiva é de aumento de 1,7% na área, porém redução de 3,9% na produtividade. O feijão de primeira safra No Rio Grande do Sul tem previsão de aumento de 0,8% de área e rendimento de 28,33 sacas por hectare.
Os dados estão baseados na tendência apresentada pelas produtividades médias ao longo dos últimos 10 anos. Além disso, a última safra foi prejudicada pela estiagem. Durante entrevista hoje pela manhã na RPI, o presidente da Emater, Geraldo Sandri, disse que a avaliação para a próxima safra de verão é baseada numa expectativa de condições climáticas favoráveis. Também leva em conta o correto manejo do solo por parte dos agricultores, irrigação e seguro agrícola.