De acordo com o regimento interno da Casa, a proposta precisa ser aprovada em dois turnos, com três sessões plenárias entre eles. Para ser aprovada, são necessários três quintos dos votos dos parlamentares (33 votos favoráveis) em ambos os turnos.

Em entrevista à Progresso, deputados com posições diferenciadas opinaram e justificaram suas ideias. O deputado Ernani Polo, do Partido Progressista (PP), afirmou ser favorável à privatização. De acordo com ele, o Estado preciosa vender estas estatais para investir em saúde, educação e setores importantes. “O Estado não pode gerir empresas deficitárias, sem poder de investimento, e este é passo importante pra concretizar a venda de empresas públicas que hoje só dão prejuízos”, ressaltou Polo.

Já o deputado Jéferson Fernandes, do Partido dos Trabalhadores (PT), destaca sua oposição à PEC. “Se forem vender as empresas, que façam de uma forma melhor, que a população seja servida com tarifas menores. A ampla maioria dos deputados que são a favor não justificam o porque da retirada do plebiscito, o porque da privatização. A história vai cobrar deste deputados este entreguismo”, afirmou o deputado.

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