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Santo Ângelo passa a oferecer abrigo para mulheres vítimas de violência após aumento de 30% nos casos

21 de maio de 2020

Um convênio com o Consórcio Público Fronteira Noroeste (Cofron) para o abrigamento de vítimas de violência doméstica foi assinado no município de Santo Ângelo.

A ação do Governo Municipal, articulada pela Coordenadoria da Mulher (CMM), se efetiva em plena pandemia do novo Coronavírus, período em que os órgãos de segurança pública registram um aumento estimado em 30% nas situações de violência contra a mulher no ambiente doméstico, em função da tensão provocada pelo isolamento social que impôs um período maior de convivência entre os familiares.

A assinatura foi no Gabinete do Executivo com a presença do prefeito Jacques Barbosa, da primeira-dama Juliana Barbosa, do presidente do COFRON, Mário Aldir Klein, prefeito de Senador Salgado Filho; da titular da Coordenadoria Municipal da Mulher (CMM), Simone Lunkes; do  advogado da Procuradoria Jurídica do COFRON, Ricardo Furigo Cechi; e da assessora jurídica da Secretaria Geral do Município, Kayana Veronese; e acompanhado por videoconferência pelas autoridades da segurança pública e de profissionais envolvidos na rede de proteção à mulher.

O prefeito destacou que o abrigamento amplia a rede de serviços no atendimento à mulher vítima de violência doméstica e que atende, não apenas uma demanda da sociedade, mas também do Plano Municipal de Políticas Públicas para Mulheres de Santo Ângelo. 

O SERVIÇODe acordo com a titular da Coordenadoria Municipal da Mulher (CMM), Simone Lunkes, os abrigos são locais seguros que oferecem a

colhimento e atendimento integral a mulheres e seus dependentes em situação de violência doméstica sob risco de morte iminente. O serviço é de caráter sigiloso, onde as usuárias podem permanecer durante a tramitação das medidas protetivas, período que poderá ter as condições ideais para retomar o curso de suas vidas. “O município passa a oferecer estruturas de serviço para o melhor atendimento da mulher, vítima de violência doméstica, contando com suporte humanizado e integral. É um avanço para o fortalecimento de uma política que atenda os princípios de proteção, coibindo a violência contra a mulher preconizada pela Lei Maria da Penha”, frisou a coordenadora.

Fonte: Assessoria Santo Ângelo