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Senadores gaúchos avaliam que eleição da presidência do Senado desbancou a velha política

5 de fevereiro de 2019

A eleição de Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, para presidência do Senado Federal significa uma quebra de paradigmas, segundo disse na Progresso o senador gaúcho pelo Partido Progressista, Luiz Carlos Heinze. Durante entrevista, ele frisou que dessa maneira ocorreu ruptura de mais de 20 anos do mesmo grupo que comandava o Senado brasileiro, que tinha à frente, especialmente, o senador Ranan Calheiros, do MDB de Alagoas. Inclusive, Renan tentava novamente ser presidente da casa.

Luis Carlos Heinze, que assume pela primeira vez a vaga de senador, revelou que apoiava o nome do colega Espiridião Amin, do PP de Santa Catarina, para presidência do Senado. No entanto, durante toda a semana passada houve negociação de diferentes senadores para apoiar o nome que surgisse mais forte contra o grupo que estava à frente do Senado, no que ele denominou de movimento anti-Renan Calheiros.

Heinze destacou que nesse começo de nova legislatura, o Senado brasileiro tem como um dos desafios principais debater as reformas que o país precisa, especialmente a previdenciária e tributária. Porém, também citou a necessidade de medidas para melhorar a segurança pública, contra a corrupção e a necessidade de destravar a economia para que empresários possam investir com tranquilidade.

O senador gaúcho Lazier Martins, do PSD, também concedeu entrevista na RPI e disse que a eleição para a presidência do Senado, na visão dele, demonstrou que as velhas práticas estão desgastadas. Ele salientou que a discussão direta que teve com Renan Calheiros (MDB) foi em busca da lisura e publicidade do pensamento de cada senador.

Em suma, Lazier disse que a população brasileira venceu o pleito e que a renovação proposta pelas urnas poderá elevar a moral do congresso nacional, que deve ser mais articulado com o povo.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí