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Sete brasileiros estão jogando a Eurocopa; saiba quem são

21 de junho de 2021
Thiago Alcântara optou por defender a seleção espanhola – Fonte Wikimedia

A Eurocopa já se aproxima do final da fase de grupos, e algumas das seleções que vão disputar as oitavas de final já são conhecidas. Entre as listas de convocados das 24 seleções europeias que disputam o torneio, encontram-se os nomes de sete brasileiros – atletas nascidos no Brasil e naturalizados em países cujas seleções são filiadas à Uefa.

Dos sete brasileiros que jogam na Eurocopa, três estão na seleção da Itália. Os quatro restantes jogam por Espanha, Portugal, Rússia e Ucrânia. Conforme o torneio chega mais perto da fase do mata-mata, é preciso aproveitar a oportunidade para apostar na Eurocopa 2020 antes que ela chegue ao fim.

A seguir, saiba quem são os sete brasileiros convocados para a Euro.

Rafael Tolói (Itália)

O zagueiro Rafael Tolói chegou a passar pelas seleções de base da CBF. Ele defendeu o Goiás e o São Paulo e, hoje, é um dos principais jogadores da Atalanta, onde está desde 2015. Tolói, de 30 anos, é natural de Glória d’Oeste (Mato Grosso). Sua atuação de destaque no clube italiano foi o motivo que tornou a naturalização uma necessidade estratégica.

Jorginho (Itália)

Jorginho ocupa um papel de destaque como volante no Chelsea, que obteve, no mês passado, sua segunda taça da Uefa Champions League. Com 29 anos de idade e natural de Imbituba (Santa Catarina), o atleta chegou à Itália aos 15 anos e atua pelo Chelsea desde 2018. Antes, defendeu o Hellas Verona e o Napili – quatro anos em cada um. Jorginho nunca atuou por um time brasileiro.

Emerson Palmieri (Itália)

Mais jovem dos três brasileiros que atuam pela Itália, com 26 anos, o lateral-esquerdo Palmieri também defende o Chelsea. Ele é formado pelo Santos, clube pelo qual foi contratado de 2011 a 2015. No último ano, atuou emprestado ao Palermo. Depois, Palmieri continuou na Itália pela Roma, clube no qual ganhou destaque.

Pepe (Portugal)

Pepe já faz parte da história da seleção portuguesa – inclusive como membro da equipe que ganhou a taça da Eurocopa 2016 para Portugal, ao lado de Cristiano Ronaldo, na final contra a França, em Paris. O zagueiro nasceu há 38 anos em Maceió. Sua única passagem pelo futebol brasileiro foi com o Corinthians-AL, até 2001. Depois, foi para o Marítimo, da ilha da Madeira, e depois passou por Porto, Real Madrid e pelo turco Beşiktaş. Hoje, está de volta ao Porto.

Até às vésperas do torneio atual da Eurocopa, Pepe tinha 115 jogos pela seleção portuguesa. Esta é a última competição do alagoano com a camisa de Portugal.

Thiago Alcântara (Espanha)

Entre os sete nomes desta lista, Thiago Alcântara, de 30 anos, é o único que não nasceu no Brasil. O volante é natural de San Pietro Vernotico, uma pequena cidade da região da Puglia, sul da Itália. Alcântara é filho do ex-jogador da seleção brasileira Mazinho, que queria que o filho jogasse pelo Brasil. A CBF recusou porque Alcântara, apesar de possuir cidadania brasileira, não era natural do país latino-americano.

Alcântara já defendeu o Barcelona e o Bayern e, hoje, está no Liverpool. Ele foi convocado pela seleção espanhola pela primeira vez em 2011.

Marlos (Ucrânia)

Aos 33 anos, Marlos disputa sua primeira Eurocopa. Ele foi naturalizado em 2017, diante do seu bom desempenho no Shakhtar Donetsk, o clube ucraniano célebre por empregar muitos brasileiros. Antes de se naturalizar, Marlos chegou a ser convocado pelas Forças Armadas da Ucrânia em 2014, ano em que a Rússia anexou a península da Crimeia e em que rebeldes pró-Rússia iniciaram uma guerra civil no leste da Ucrânia. Na época, Marlos atuava pelo Metalist Kharkiv.

Antes de partir para a ex-república soviética, o volante, natural de São José dos Pinhais (Paraná), defendeu o Coritiba, o São Paulo e o Rentistas.

Mário Fernandes (Rússia)

O lateral-direito Mário Fernandes atua pela seleção russa desde 2017. Antes, em 2014, ele chegou a vestir a camisa do Brasil em um amistoso contra o Japão. Fernandes nasceu há 30 anos em São Caetano do Sul (São Paulo) e, em 2016, naturalizou-se na Rússia, movido pelo desempenho de destaque no CSKA. Ele defende o time moscovita desde 2012. Antes, jogou pelo Grêmio por três anos.